Encontre sua Dose!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Deus que ouve

"Ezequias… orou ao Senhor. E disse: Ah! Senhor, peço-te, lembra-te agora… Então veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor:… Ouvi a tua oração (Isaías 38:2-5)."

Ezequias, o piedoso rei de Judá, certa vez caiu tão doente que ficou face a face com a morte. O profeta Isaías lhe assegurou que morreria. Então é compreensível que o rei, naquela época com apenas 39 anos de idade, orasse a Deus. E o improvável aconteceu: Deus ouviu a oração de Ezequias e mudou os planos que Ele mesmo fizera! O profeta nem tinha deixado o palácio quando Deus lhe falou novamente, enviando-o de volta com uma mensagem consoladora: Deus concedeu a Ezequias mais quinze anos de vida.

No entanto, Deus nem sempre responde as orações de Seus filhos tão rapidamente. É mais comum se passar um bom tempo antes dEle responder, pois Seus pensamentos e intenções são mais altos que os nossos. Contudo, não importa o tempo decorrido; Ele ouve nossos clamores! A Bíblia está repleta de exemplos desse fato, e os cristãos podem comprovar isso na prática.

Uma mulher que tinha um programa de televisão certa vez escreveu sobre sua “fé”: “Eu creio em Deus. O que se passa em minha mente e coração é importante para mim. Quando oro, eu mantenho uma espécie de diálogo no qual desenvolvo pensamentos de gratidão que envio para um endereço des­conhecido, esperando receber a resposta”. Que palavras tristes! Elas revelam que tal pessoa não tem a menor idéia do que é crer em Deus de verdade!

(Extraído).

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Uma coisa maravilhosa

"Mas o fruto do Espírito é… gozo (Gálatas 5:22)."

Felicidade interior e duradoura é o que todos precisam e anseiam. Muitos tentam encontrá-la principalmente nos prazeres e distrações dos mais variados tipos. Mas isso não lhes garante satisfação permanente.

A longo prazo, tais coisas podem até gerar desilusão, frustração e tristeza. Outros enchem sua mente de beleza e arte, criações da natureza ou da genialidade humana. Porém, isso também é passageiro e uma vez que a realidade da eternidade toca o homem mortal, tudo se mostra inútil e vazio.

A verdadeira alegria não depende das circunstâncias ou condições externas, mas está além delas. Sua fonte vem do próprio Espírito de Deus, o qual habita em cada crente genuíno. Esse tipo de alegria não apenas proporcionou consolo ao apóstolo Paulo na prisão, como o capacitou a encorajar outros na mesma situação.

Que grande momento é quando alguém crê de fato em Jesus Cristo e sente a alegria da salvação pela primeira vez! Cada novo dia pode ser repleto desse júbilo. É necessário somente relembrar a grande salvação concedida pelo Senhor Jesus e agradecê-Lo por ela.

O Espírito de Deus também releva aos crentes a profunda alegria da comunhão com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo (1 João 1:3-4). O gozo da comunhão fraternal é um vínculo para todos os filhos de Deus; ela ajuda a revigorá-los e a testificar da nova vida que existe dentro deles. Que coisa maravilhosa é experimentar isso!
(Extraído).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Porque o Pai ama o filho

"Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la (João 10:17)."

No Evangelho de João, a obra do Senhor Jesus é apresentada sob o ponto de vista de Sua voluntária devoção e sacrifício a Deus. Ninguém tinha o poder de tirar a vida dEle; Ele a sacrificou por Sua própria vontade. Todos os pensamentos e motivações do nosso Senhor estavam direcionados ao cumprimento da vontade dAquele que o enviara. Essa é a razão pela qual o Filho amado proporcionou tamanho prazer ao Pai.

Ele Se aproximou da turba liderada por Judas com autoridade, testificando que Ele era a Pessoa que procuravam.

E o incompreensível zelo de Pedro foi contido pelo Senhor, que jamais falhara em obedecer, com as palavras: “Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (18:11).

Um amor indescritível fluiu do coração do Senhor, apesar de saber o que iria enfrentar. Ele carregou Sua própria cruz até o Calvário onde “pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus” (Hebreus 9:14), de quem viera.

Portanto, vemos uma perfeita oferta queimada na morte do Filho de Deus, o Salvador do mundo, o qual dedicou Sua vida para Deus. Isso era o que o Senhor Jesus tinha em mente quando disse aos onze apóstolos: “Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele” (João 13:31).
(Extraído).

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Apenas uma única vida para viver

"Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos (Romanos 14:8-9)."

Na epístola que escreveu, Tiago faz a seguinte pergunta: “Que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (4:14). Podemos até nos arrepender amargamente do tempo que desperdiçamos, mas não podemos trazer de volta um instante sequer do passado.

Temos apenas uma única vida para vivermos aqui neste mundo. Quanto dela escorre por entre nossos dedos, quer desejemos isso ou não? Se fizermos uma avaliação séria, provavelmente concluiremos que gastamos muito tempo perseguindo ilusões ou vagando sem rumo. Para experimentarmos o que realmente a vida foi planejada para ser, temos de vivê-la com Deus e para Deus. Essa é a verdadeira vida.

Muitas pessoas hoje se sentem desconfortáveis sem saber o porquê. Não têm esperança ou segurança acerca do futuro. Pensar sobre as transformações de nossa sociedade de hoje já lhes causa terror. O próprio Senhor Jesus falou acerca de um tempo ainda futuro caracterizado por “homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo” (Lucas 21:26).

Hoje, contudo, ainda é o tempo da graça, no qual as boas novas de Jesus Cristo continuam sendo pregadas a todos. E é tempo de con­siderarmos a questão da eternidade, nosso destino após a morte. É imperativo pedir e aceitar o perdão divino e a vida eterna que Ele ainda nos oferece. A possibilidade de entrar no céu está diante de nós. Entrar ou não no Reino de Deus é uma decisão absolutamente individual. A parte de Deus já foi feita; agora cabe a nós escolhermos!
(Extraído).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O olhar do Senhor Jesus

"E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e… saindo Pedro para fora, chorou amargamente (Lucas 22:61-62)."

Quando Simão foi trazido à presença do Senhor Jesus por seu irmão André, o Senhor olhou para ele e lhe deu o nome de Cefas, ou seja, Pedro. Ele foi marcado para servir a Deus, por assim dizer. Depois Pedro deixou tudo para segui-Lo, passando três anos em Sua companhia.

Ele se sentia tão próximo do Senhor que julgava estar preparado para ser preso ou até morto por causa de seu Mestre (v. 33). Quando o Senhor Jesus foi capturado, ele tentou defendê-Lo com a espada. Mas os inimigos prevaleceram e Pedro viu o Senhor ser acusado, espancado e humilhado. Isso arrasou sua autoconfiança e sua fé. Temendo por sua própria vida, as perguntas da serva e dos dois homens o fizeram negar o Mestre três vezes.

Será que aquilo era o fim? Tanto tempo de relacionamento, tantos milagres, tanta esperança em relação ao futuro… Pedro já considerava isso coisas perdidas no passado, até que o Senhor olhou para ele. Aquele olhar reafirmou a Pedro que o Senhor Jesus ainda o amava, apesar de sua deslealdade que o fez chorar por seu fracasso total como homem, amigo, discípulo, etc. Mas também eliminou o desespero. A comunhão com o Senhor seria restaurada: o Jesus ressurreto apareceria para Pedro antes dos demais discípulos. Logo após confirmou publicamente o serviço para o qual Pedro fora designado.

O Senhor ainda se interessa por todos os que são Seus. Ele não tira Seus olhos de nós, e não devemos tirar nossos olhos dEle.

(Extraído).

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para que tanto esforço se não existia vida no galho?

Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? (Marcos 8:36).

Certo homem de negócios havia alcançado considerável sucesso e se orgulhava disso. Uma manhã, ao passear pelo jardim, notou uma lagarta tentando subir em um galho próximo a uma roseira. O esforço daquela pequena criatura fascinou o observador e ele permaneceu ali para ver se a lagarta iria realmente chegar ao topo do galho.

De repente, um pensamento veio à sua mente: ele também tinha se esforçado muito para alcançar o topo. Trabalhou e trabalhou para manter o negócio no excelente patamar que estava atualmente. Ele tinha conseguido e agora estava no topo. Tais pensamentos fervilhavam em sua cabeça enquanto continuava a observar o animal.

De fato, a lagarta alcançou o alto do galho, mas, não achando nenhuma folha para comer, voltou e rastejou para baixo novamente. Não existia vida naquele ramo!

A simples observação daquela cena causou um profundo impacto no empresário. Ele ponderou sobre o que realmente havia conquistado na vida. Tinha subido cada vez mais alto, enfrentando muitas dificuldades, esperando ter uma posição respeitável. Mas então por que estava insatisfeito? O que havia de tão maravilhoso em sua vida? Será que com todo o dinheiro que possuía poderia comprar a paz interior? Tudo o que adquirira com tanta luta de fato contentava sua alma? Já tinha ultrapassado o clímax de sua existência; portanto, a direção da caminhada agora era descendente. Essa constatação foi como se uma bomba explodisse dentro dele. Ficou claro que ele precisava de algo mais: algo cujo valor transcendesse o tempo, perdurando além das fronteiras da morte.

E você? Também já percebeu essa verdade? Quando você partir deste mundo, o que restará de todos os seus esforços? “Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio dano; porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura… Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão. Assim que também isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há de ir; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento…e de haver padecido muito enfado, e enfermidade, e furor?” (Eclesiastes 5:13-17).
(Extraído).

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

COMEÇOU o DOC

O desafio está lançado e junto dele o mistério. Quem será capaz de descobrir?

Se você é jovem e tem entre 18 e 35 anos, então está convocado a fazer parte de um grupo que ama novos desafios e grandes descobertas.


DIAS 26, 27 e 28 de NOVEMBRO.
Valor: 100 reais. (Pagando até outubro - 90 reais).


Siga o DOC no twitter: twitter.com/encontroDOC

Faça sua inscrição pelo site, arrume a bagagem e prepare-se para algo que você nunca viu.

Realização: Igreja Metodista em Cascadura
Apoio: Ministério Pró-Resgate e Uma Dose Por Dia

Deus te abençoe!

sábado, 18 de setembro de 2010

HOJE!

18 de Setembro
será um dia de oração e jejum pelo nosso Brasil.

Um dia em que a Igreja de Jesus no nosso país, é convocada a pôr os seus joelhos em chão e levantar um clamor aos Céus. Vamos clamar por justiça, vamos reivindicar os princípios bíblicos em nossa sociedade, vamos nos arrepender dos nossos pecados e vamos interceder por misericórdia pela nossa nação.
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Obedecendo o que a Bíblia nos ensina em 1 Tim. 2:1-2, vamos levantar orações e súplicas pela nossa liderança governamental. Durante 8 horas consecutivas (10-18hs) iremos nos reunir em jejum e juntos clamar por um novo tempo no Brasil. Juntos como um só Corpo, a poucos dias das eleições, estaremos participando de algo que poderá mudar a história de nosso país. Este dia será uma mobilização para utilizarmos a nossa arma mais efetiva: a oração. Cremos na Bíblia quando ela nos diz: “a oração do justo pode muito em seus efeitos” Tiago 5:16, e por isso nos reuniremos para promover nada além do que um clamor pelo Brasil. Um clamor sem representações de denominações ou partidos, mas sim debaixo de uma só bandeira: Jesus Cristo.
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Um Dia de Clamor não promoverá pregadores, bandas ou ministérios. Não é algo voltado ao crescimento de ministérios. Mas tem como propósito voltar os corações ao Senhor em favor de nosso país. Este é um tempo de mudanças, e nós como povo de Deus precisamos nos levantar e clamar pela intervenção dEle como eram feitas nas assembléias descritas em II Cr. 20:3-4 e Joel 1, 2:14-17.
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Neste dia estaremos clamando para que o povo brasileiro acorde e interceda pelas nossas autoridades. Para que o povo de Deus se disponha a jejuar e se humilhar perante Deus pela nossa nação, assim como está escrito: “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” – II Cr. 7:14
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Nos levantaremos como Igreja para orar por vitória contra o aborto, crime organizado, alta prostituição, pedofilia, venda ilegal de órgãos de crianças, união homossexual, e desfalecimento do poder pátrio. Clamaremos para que homens e mulheres justos, cheios de ética, honestidade e compaixão se ergam e atendam o chamado sobre a Igreja.
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“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de Mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.”-Ez. 22:30
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Nosso país está precisando urgentemente da misericórdia de Deus e a Igreja precisa se unir em intercessão e adoração diante do Trono. Vamos entrar como Nação em um Novo Dia.
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Que venha o governo de Cristo sobre o Brasil!
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Deus 'nos' abençoe!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Alegria divina

"Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo (João 15:11)".

Todos querem experimentar a felicidade e alegria. Muitas pessoas gastam bastante dinheiro para obter o que no final se revela apenas um delírio passageiro e superficial. Outros são mais reservados. Passam pela vida e jamais conseguem saber o que é uma vida de contentamento.

O Senhor Jesus Cristo tem algo muito melhor em mente para os Seus redimidos. Ele lhes concede a verdadeira alegria. Isso fez parte da mensagem dos anjos aos pastores no momento de Seu nascimento. Mas não parou por aí. Repetidas vezes o Senhor disse aos discípulos como um relacionamento com Deus enriquece as pessoas de tal maneira, que elas não somente sentem uma grande satisfação, mas transbordam de júbilo. Essa é a mensagem do versículo de hoje.

Temos de acrescentar que a alegria divina não depende das circunstâncias, por vezes difíceis e atribuladas, que os cristãos têm de viver. Nenhuma das catástrofes da vida pode abalar a alegria que eles sentem. Impossível? Não! O segredo é habitar no amor divino. Jesus Cristo nunca deixou de desfrutar do amor do Pai e isso não pode se comparar com nada neste mundo.

A maioria dos seres humanos conhece apenas o amor humano. Não há nem sequer parâmetro de comparação entre isso e o amor divino que vem de cima e é ilimitado. Nosso grande Deus ama os Seus filhos, e tudo faz para o bem deles. A alegria dos cristãos vem da segurança desse amor.
(Extraído).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“Porque muito amou”

"Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou (Lucas 7:46-47)."

Quanto mais as trevas duram, mais a luz brilha. Na casa de Simão, o fariseu, religioso arrogante e que se considerava virtuoso, o Senhor Jesus encontrou uma mulher pecadora cuja fama era conhecida na cidade inteira. O arrependimento que ela manifestava pelos próprios pecados era tão grande que não podia ser expresso com palavras. Ela chorava, derramando suas lágrimas sobre os pés do Senhor Jesus, enxugando-os com seus cabelos, e depois ungindo-os com óleo. Isso demonstrou claramente aquilo que havia em seu coração, e o Senhor Jesus a compreendeu perfeitamente.

No entanto, o que Ele disse para o fariseu pode ser facilmente mal interpretado, se lermos com rapidez: “Os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou”.

Uma coisa é impossível: o perdão dos pecados não pode ser obtido por meio do amor a Cristo. O amor da mulher pecadora pelo Salvador foi uma resposta ao perdão que Ele lhe concedera. Ela percebeu o quanto havia sido perdoada, portanto, seu coração a impeliu a provar seu amor por Ele ungindo os pés do Senhor Jesus com um óleo caríssimo. O Salvador expressou Sua alegria com aquele ato afirmando que o grande amor dela provou que aquela mulher compreendera a extensão dos pecados que cometera e a profundidade do perdão que lhe foi dado.

Todos os que se aproximam de Deus percebem gradualmente o abismo de nosso estado caído e a grandeza da obra do Senhor Jesus na cruz. Apenas os que têm uma clara compreensão do que o pecado significa estão aptos a entender o mistério do indescritível perdão que Deus nos oferece.
(Extraído).

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Opiniões inúteis

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12)."

Eu conversava por telefone com certo homem que me indagava sobre questões relacionadas à fé. Por fim, ele me perguntou: Você é um fundamentalista?

O que você quer dizer com isso?, repliquei.

Bem, você realmente acredita que a Bíblia foi literalmente inspirada por Deus?

Então ele não pôde mais se conter e falou: Eu estive em todas as igrejas e grupos cristãos e verifiquei que todos crêem em algo diferente. Cheguei à conclusão que a fé em Deus é baseada puramente na experiência pessoal.

O que a Bíblia diz não é importante para mim. Eu creio em Deus e isso é o principal. Jesus Cristo não significa nada para mim.

Muitas pessoas pensam assim como esse homem. O problema é: tal fé tem uma fundação muito frágil. Para experimentar os caminhos de Deus temos de conhecê-Lo da maneira pela qual Ele Se revelou à humanidade. Opiniões são absolutamente inúteis. Se cada indivíduo pudesse inventar um deus, esse ser nem mesmo mereceria ser chamado de “Deus”. Ele existiria somente na imaginação de seu “seguidor”.

A Bíblia é a única fonte de informação acerca de Deus. Todos os verdadeiros cristãos podem confirmar isso.

Quem se firma sobre a fundação da Palavra de Deus cedo descobre o significado de Jesus Cristo. Ele é o único “Mediador entre Deus e os homens” (1 Timóteo 2:5). Necessitamos desse Mediador porque somos pecadores e sem Ele ninguém pode chegar a Deus.
(Extraído).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um caminho seguro

"Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens (Esdras 8:21)."

Esdras estava prestes a deixar o cativeiro babilônico e voltar a Jerusalém. Outros judeus responderam ao chamado do rei persa Artaxerxes e se uniram a Esdras. Como líder, Esdras achou importante que todos tivessem a mesma atitude de coração em relação a Deus. O cativeiro havia sido enviado por Deus como uma punição pelos pecados do povo judeu. Portanto, eles tinham motivos de sobra para se humilharem diante do Senhor.

Também estavam conscientes da longa e perigosa jornada que os aguardava. O “caminho seguro” era o que necessitavam. O rei poderia ter enviado tropas para lhes dar proteção, mas Esdras disse: “Tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam” (v. 22).

Esdras tinha exata noção do que fazia. Ele não subestimava o perigo, pois conhecia o “inimigo pelo caminho”. Mas acreditava no Deus de Israel, e tinha experimentado Sua bondade (7:6-10). Quem leva a vida sob a “boa mão” de Deus de fato se envergonha de depender da proteção humana.

Será que existe um tempo em que precisemos mais do “caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens”, do que atualmente? Hoje os perigos e as ameaças estão por toda parte, os valores morais a cada dia são destruídos, o certo está virando errado e o errado, certo, porque o mundo jaz no maligno (1 João 5:19).

O exemplo de Esdras nos mostra que a boa mão de Deus tem um caminho seguro para aqueles que O servem, que O amam e crêem nEle.

(Extraído).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tradições religiosas: subprodutos da morte espiritual

"Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.

Arrependei-vos, e crede no evangelho (Marcos 7:6-7; 1:15)."


É necessário para alguém que deseje conhecer a Deus abrir mão da sua personalidade e viver segundo os padrões religiosos?

Jesus Cristo falou expressamente contra tradições e formas humanas. Ele criticou os líderes religiosos de Seu tempo, pois, por meio de preceitos, eles impediam as pessoas de se aproximarem de Deus. Como o mesmo Deus que criou a todos nós com tão fantástica variação de características e sentimentos pode desprezar o que Ele próprio projetou?

Todos podem se aproximar de Deus, não para encontrar uma religião, mas para ter um relacionamento vivo com Ele. A fé cristã não é uma coleção de princípios doutrinários, mas a revelação de Deus, em particular, da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que veio nos dar a compreensão de Deus e de Seu amor.

As formas religiosas podem facilmente ser consideradas subprodutos da morte espiritual; a fé em Jesus Cristo, por outro lado, significa libertação e verdadeira vida oferecida gratuitamente a todos.

Ter fé não é ser ingênuo ou crédulo. Os que pela fé aceitam a mensagem divina reconhecem Aquele que fala. A fé também não é superstição ou fanatismo. É antes um ato de obediência à chamada de Deus, tendo como resultado uma radical mudança na maneira de pensar – para melhor. Quem crê não aceita tudo o que é imposto sem questionar. Ao contrário, é capaz de julgar o que procede da cultura que permeia esse mundo, pois tem a convicção e a experiência de que a Palavra de Deus é o caminho que conduz à vida.
(Extraído).

sábado, 11 de setembro de 2010

A Aliança Perpétua do Sábado É para Todos e para Sempre?

Alguns grupos religiosos hoje insistem que os cristãos devem guardar o sábado, o descanso do sétimo dia ordenado por Deus no Antigo Testamento. Frequentemente citam versículos como este para apoiar seus argumentos: “Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre” (Êxodo 31:16-17). Parece simples e claro. O sábado é uma aliança perpétua que deve ser guardada para sempre. Mas antes de trazer a lei do sábado para os dias de hoje, vamos considerar alguns fatos:

(1) A lei do sábado foi dada aos filhos de Israel, descendentes físicos de Abraão, Isaque e Jacó. Leia de novo a citação acima e considere trechos como Êxodo 35:1-3 e Neemias 9:7-15 que mostram, também, que a lei do sábado foi dada aos israelitas.

(2) “Perpétua” nem sempre significa eterna. Uma pesquisa sobre o uso da palavra perpétua no Antigo Testamento mostra que ela, muitas vezes, descreve coisas que iam permanecer por muito tempo, mas não para todas as épocas. Israel ia possuir perpetuamente a terra prometida (Gênesis 17:8; 1 Crônicas 16:15-18), mas a perdeu por causa da rebeldia. A circuncisão foi dada como aliança perpétua (Gênesis 17:13), mas ela foi anulada por Deus posteriormente (Gálatas 5:1-6). Vários sacrifícios, ofertas e cerimônias foram obrigações perpétuas (Êxodo 25:30; 29:28; Levítico 24:8-9; 2 Crônicas 2:4), mas não têm lugar no Novo Testamento (Hebreus 10:1). Ofertas foram dadas aos descendentes de Arão como direito perpétuo (Números 18:19), mas esse sacerdócio não existe mais. O sacerdócio da casa de Eli era perpétuo, mas foi interrompido por Deus (1 Samuel 2:30-31). Deus disse que seu nome estaria perpetuamente no templo em Jerusalém (2 Crônicas 7:16), mas este templo foi destruído por decisão divina!

(3) As festas anuais, mensais e semanais (os sábados) dos israelitas foram sombras que perderam seu valor quando Jesus morreu na cruz e deu sua nova aliança (Colossenses 2:13-17).

(4) No Novo Testamento, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7) e para servir a Deus (cf. 1 Coríntios 16:1-2). Domingo não é o sábado e não é governado pelas mesmas regras que Deus deu aos israelitas em relação ao sábado. Não é pecado andar, trabalhar, cozinhar, etc. no primeiro dia da semana, mas é um dia em que os servos de Deus separam tempo para se congregarem. Não devemos ser negligentes nesta prática (Hebreus 10:24-25).

(Extraído – por Dennis Allan).

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Medo

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares (Salmo 46:1-2)."

O medo é o pesadelo que apavora milhões atualmente. Desde que o homem foi expulso do Jardim do Éden, o medo, a abundância de preocupações e ameaças têm flagelado nossa sociedade moderna por causa dos problemas da raça humana em geral e em particular pelo estado desesperador dos indivíduos.

O ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 fez com que o medo mundial crescesse rapidamente. Ficou a lição de que nenhum lugar é seguro como pensávamos.

Talvez Deus esteja nos lembrando de que tudo neste mundo é transitório. Um período excepcional da história humana está próximo do fim: tem durado cerca de dois mil anos, começando com a obra de Jesus Cristo na cruz. Deus tem falado conosco graciosa e pacien­temente, porém, em certas ocasiões, Sua mensagem é dada com muita severidade a fim de nos lembrar de que temos de acertar as coisas com Ele e “para desviar a sua alma [a alma de Suas criaturas] da cova, e a sua vida de passar pela espada” (Jó 33:18).

Falei recentemente com um casal de idosos sobre essa questão. Eles também estavam preocupados com o futuro da humanidade. De repente, o marido falou: “Mas quem crê em Jesus não precisa ter medo. O Senhor não nos abandonará”. Ele acreditava nisso de todo o coração.

Como ele estava correto! Quem se refugia no Senhor Jesus pela fé não tem nada a temer, pois pode dizer como o rei Davi: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo” (Salmo 23:4).
(Extraído).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Aprender a obediência

"O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem (Isaías 50:4)."

Falando aqui por intermédio do profeta Isaías, o Espírito de Deus aponta para o nosso Senhor Jesus Cristo. Na glória do céu, o Filho de Deus apenas dava ordens e tudo era feito. Todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. Tudo, portanto, estava à disposição e ao serviço do Senhor Jesus.

No versículo de hoje O vemos como Homem na terra. Ele escondeu Sua glória debaixo da aparência de servo (Isaías 42:1; 52:13). Ele Se tornou semelhante aos que aprendem, embora Sua vida inteira estivesse de acordo com Seu Deus e Pai. Ele não precisava disso (João 16:30).

Ele Se fez semelhante a nós em tudo. Ele não tinha pecado, contudo, no batismo Se identificou com o penitente remanescente de Seu povo. Ele não precisava de instrução, mas tomou o lugar de dependência total para nos mostrar o que é obedecer. Sua perfeição foi revelada de tal modo que o próprio Deus testificou do céu: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17).

Temos de ser educados na escola de Deus, onde aprenderemos muito, às vezes sob condições dolorosas. Mas quando lemos que Ele “aprendeu a obediência” (Hebreus 5:8), isso se aplica à experiência do Senhor Jesus quando esteve neste mundo como Homem. Assim também nós, ao nos tornarmos filhos de Deus pela fé nEle, temos de aprender a obedecer ao Pai. Essa lição levará a vida toda, e trará benefícios que desfrutaremos aqui e na eternidade.
(Extraído).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ainda assim, Ele os recebeu

"Quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura (Lucas 8:40; 9:11)."


Quando o Senhor Jesus Cristo estava neste mundo, a maioria de Seu povo O rejeitou. Isso já havia sido profetizado por Isaías: “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens” (53:3).

A multidão que O saudou, como lemos em Lucas 8, era constituída em grande parte pelas mesmas pessoas inconstantes que mais tarde se reuniram para clamar pela crucificação do Senhor. No entanto, ainda assim, Jesus Cristo “os recebeu” a fim de lhes explicar o caminho para o reino de Deus, o caminho da salvação, e para ajudar os necessitados.

Entre as grandes multidões sempre existem indivíduos para os quais um encontro com Jesus se torna um momento decisivo de mudança. Pela fé, estes abrem o coração para o Salvador. Eles O recebem em toda a verdade. E isso tem um efeito profundo na vida de tais pessoas. O contraste entre a rejeição generalizada e a recepção que o Senhor teve de alguns é claramente expresso em João 1:11-12: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome”.

Todos os que O recebem podem ter a segurança de também serem aceitos pelo Salvador, não temporária, mas eternamente.

O Senhor Jesus não pergunta acerca da magnitude de sua culpa; Ele deseja perdoar tudo e restaurar seu relacionamento quebrado com Deus. Os que crêem nEle se tornam filhos de Deus.
(Extraído).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O verdadeiro Elim

"Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas (Êxodo 15:27)."

Após os filhos de Israel passarem pela terrível experiência em Mara, onde o deserto oferecia aos sedentos viajantes água amarga, eles chegaram a um lugar de refrigério. Na sabedoria de Deus ambos os lugares de pernoite eram necessários. Apenas quem já passou pela frustração em Mara pode apreciar devidamente os tesouros preparados por Deus em Elim.

A nossa experiência como filhos de Deus é diferente hoje em dia? Se não tivermos consciência do quanto nosso coração fica vazio quando buscamos enchê-lo das coisas deste mundo, não seremos capazes de aproveitar adequadamente os benefícios da Palavra de Deus.

Elim representa se alegrar no Senhor Jesus, a água da vida, e se fortalecer na alegria da salvação e nas bênçãos que temos nEle. Davi certa vez “se fortaleceu no Senhor seu Deus” (1 Samuel 30:6). Mas Elim também representa descansar à sombra de Sua bondade, descanso que restaura a paz de nossa alma, afastando as adversida­des do deserto: “Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas” (Salmo 36:7). Você também já teve essa experiência?

Elim é, contudo, algo que o povo de Deus como conjunto desfruta. O número doze simboliza a administração que Deus confiou ao homem, ao passo que setenta significa perfeição, integra­lidade. Ambas estão presentes onde o Senhor Jesus reúne os Seus em torno de Seu Nome. Ele é nosso verdadeiro “Elim”.
(Extraído).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Deus é culpado de tudo?

"Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos (1 João 4:8-9)."

“Por que Deus não coloca um ponto final em toda miséria, conflitos e violência do mundo? Por que Ele apenas olha enquanto milhões estão famintos? Dizem que Ele é um Deus de amor. Onde podemos comprovar isso?” Tais palavras são comuns. Mas raramente são pronunciadas pelos que de fato crêem na existência de Deus, pois estes sabem que o Criador nos aguarda para prestarmos conta de nossas ações, palavras e pensamentos. Portanto, sentem que é inadequado fazer tais acusações. Deus vive em uma esfera muito diferente da nossa. Se assim não fosse, Ele não seria Deus. Fazer perguntas como essas só revelam nossa incredulidade.

Se Deus interviesse e acabasse com toda a injustiça dos homens que não O reconhecem como Senhor, isso significaria um juízo devastador. Foi o que aconteceu nos dias de Noé, quando praticamente toda a raça humana pereceu no Dilúvio, porque “viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra” (Gênesis 6:5). E hoje em dia as coisas não estão melhores! Nosso problema mais essencial é o pecado, que determina toda a nossa conduta.

Deus realmente é amor. Ele revelou Seu amor quando enviou Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo. Deus julgou a culpa dos homens nEle, o Inocente, para que todo aquele que nEle crer obtenha a vida eterna.

Engana-se quem pensa que Deus está em silêncio. Ele nos fala por meio de Cristo, por meio do Evangelho, por meio das circunstâncias, por meio da natureza, etc. Todos têm a chance de ouvir a mensagem da cruz. Mas são poucos os que se rendem a tais palavras. A esmagadora maioria segue seu próprio coração pecaminoso e, quando não obtêm o resultado que desejam, culpam a Deus. “A estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu coração se irará contra o Senhor” (Provérbios 19:3).
(Extraído).

domingo, 5 de setembro de 2010

A solução para o gênero humano

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso (Jeremias 17:9)."

É comum as pessoas pensarem que basta mudar o sistema de distribuição de bens para que os roubos, assassinatos e injustiças desapareçam. Em todos os tempos houve quem cresse firmemente que, se as pessoas tivessem a mesma porção de bens materiais, uma espécie de “era de ouro” se estabeleceria. Sem ricos nem pobres, os ciúmes, a inveja, o engano e a trapaça acabariam. Nem polícia, nem tribunais, nem prisões!

No entanto, lamentavelmente, a maldade do coração humano – de onde nascem as traições, roubos e crimes – não é produto da desigualdade social, mas a causa dela. Egoísmo, orgulho, desejo de poder: esses são os sentimentos que engendram a violência e todas as formas de miséria. E mesmo que a felicidade material alcançasse a todos, as pessoas não estariam satisfeitas, porque “nem só de pão viverá o homem” (Mateus 4:4). Tampouco se vive de palavras ocas e de esperanças vãs.

Nosso coração precisa da Palavra de Deus, não da dos homens. Ela nos ensina que o ser humano é incapaz de reformar sua natureza pervertida e caracterizada por uma vontade oposta à de Deus. Somente o Salvador, Jesus Cristo, pode nos libertar dessa terrível escravidão moral. Este é o Evangelho!
(Extraído).

sábado, 4 de setembro de 2010

O invisível se torna visível

"Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou (João 1:18)."

O astronauta russo Yuri Gagarin, participante do primeiro vôo espacial tripulado realizado em 1961, certamente não tinha a intenção de confirmar a verdade do versículo acima quando afirmou que não viu Deus no universo. No entanto, inconscientemente, ele o fez.

Ser visível é uma qualidade das coisas criadas, incluindo os ídolos inventados pelos homens. A Bíblia, contudo, testifica acerca do único Deus verdadeiro, o Criador do universo, o qual “tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver” (1 Timóteo 6:16). Em Sua grandeza, Ele está além do domínio da esquadrinhação humana. Sua soberania é absoluta e ninguém pode nem poderá captar nem um relance dEle, nem assumir qualquer aspecto de Seu poder.

Isso torna mais fantástico o fato do Deus invisível ter Se “declarado” à humanidade ao revelar Sua própria imagem na encarnação de Cristo, “o Filho unigênito, que está no seio do Pai”, isto é, inseparavelmente unido a Ele. Na forma do Filho, “o qual é imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15), Deus desceu ao mundo para ser a ponte sobre o infinito abismo que nenhum ser humano seria capaz de transpor.

Jesus Cristo testificou que Deus é um Deus Salvador, não desejando abandonar o homem à morte eterna, mas quer lhe dar a vida eterna. Isso também confirma que Ele é justo e, portanto, tem de julgar a culpa dos pecadores. Cristo levou sobre Si o nosso castigo, voluntariamente padecendo a morte sacrificial na cruz a fim de expiar o pecado do mundo. Todo aquele que O recebe como Salvador pessoal pela fé se torna filho de Deus.
(Extraído).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Estevão, o primeiro mártir

"Elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo… cheio de fé e de poder."

"E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu [ou seja, Paulo] estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam (Atos 6:5,8; 22:20)."

Firme em sua fé e coragem diante de seus acusadores, Estêvão testemunhou ousadamente acerca de sua crença no Senhor Jesus mesmo correndo risco de morrer. Ele falou duas frases que nos lembram das palavras de Cristo na cruz. Ele pediu que Deus perdoasse os que o apedrejavam: “Senhor, não lhes imputes este pecado”, e clamou pouco antes de morrer: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7:59-60 (na ordem inversa); Lucas 23:34,46).

A Palavra de Deus havia invadido seu coração durante sua curta vida. Isso foi comprovado pelo relato detalhado que Estêvão fez desde o início da história de Israel até o surgimento do Messias prometido, a quem seus contemporâneos falharam em reconhecer, rejeitando-O (Atos 7:2-53). Quando a fúria do tribunal judaico se levantou, Estêvão dirigiu os olhos para o céu e viu “a glória de Deus, e… os céus abertos” (vv. 55-56). Ninguém era capaz de resistir à sabedoria e ao Espírito com os quais ele falava. Como o Senhor, Estêvão foi acusado por falsas testemunhas. “Cheio de fé e poder”, ele realizou grandes sinais e maravilhas entre o povo. Ele foi escolhido para servir na igreja, e serviu com fidelidade.

No fim de sua vida, sua fé resplandeceu diante dos olhos do então endurecido Saulo de Tarso, abalando suas convicções.

Estêvão foi aprovado ao enfrentar a tentação, e como recompensa, receberá a “a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tiago 1:12; Apocalipse 2:10).
(Extraído).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mesmo sendo cego, ele conseguia ver

"Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim (Lucas 18:38)."

Tem misericórdia! Essa foi a súplica desesperada de um mendigo cego que estava fora dos portões de Jericó, uma das cidades mais antigas do mundo. O grito dele foi tão penetrante que a multidão que seguia o Senhor Jesus reagiu com raiva. Mas o cego sentiu que aquela era sua primeira e última chance. De fato, o Senhor Jesus jamais voltou a passar por aquele caminho. Pouco depois, o Senhor seria crucificado em Jerusalém. Perceba que temos de aproveitar a oportunidade de entrar em contato com Jesus Cristo quando ela se apresentar. Pode ser a única chance que teremos em toda a eternidade!

O que um homem cego poderia contra centenas de pessoas que, enxergando normalmente, seguiam ao Senhor Jesus? No entanto, apenas uma coisa o interessava: ele ansiava ver. Então, quem tinha a perspectiva correta do Senhor: a multidão ou o cego?

Lendo o relato bíblico com cuidado, percebemos algo muito importante: somente o mendigo realmente compreendia a Pessoa do Senhor Jesus. Para os demais, Ele era Jesus de Nazaré; na melhor das hipóteses, um milagreiro e, portanto, uma Pessoa notável. Mas tal conceito sobre o caráter do Senhor jamais foi útil, nem no passado e nem hoje. Isso definitivamente não muda a vida de ninguém.

O cego estava um passo à frente de todos, pois conseguia ver o que os outros não viam. Ele acreditava que o Senhor Jesus era o Filho de Davi. Ele podia ajudar, curar e, acima de tudo, salvar!

Às vezes quem tem olhos não vê. Que Deus abra os olhos de nosso coração para que reconheçamos nosso estado, nossa profunda necessidade da redenção e do Redentor, Jesus Cristo!

(Extraído).