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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Estevão, o primeiro mártir

"Elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo… cheio de fé e de poder."

"E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu [ou seja, Paulo] estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam (Atos 6:5,8; 22:20)."

Firme em sua fé e coragem diante de seus acusadores, Estêvão testemunhou ousadamente acerca de sua crença no Senhor Jesus mesmo correndo risco de morrer. Ele falou duas frases que nos lembram das palavras de Cristo na cruz. Ele pediu que Deus perdoasse os que o apedrejavam: “Senhor, não lhes imputes este pecado”, e clamou pouco antes de morrer: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7:59-60 (na ordem inversa); Lucas 23:34,46).

A Palavra de Deus havia invadido seu coração durante sua curta vida. Isso foi comprovado pelo relato detalhado que Estêvão fez desde o início da história de Israel até o surgimento do Messias prometido, a quem seus contemporâneos falharam em reconhecer, rejeitando-O (Atos 7:2-53). Quando a fúria do tribunal judaico se levantou, Estêvão dirigiu os olhos para o céu e viu “a glória de Deus, e… os céus abertos” (vv. 55-56). Ninguém era capaz de resistir à sabedoria e ao Espírito com os quais ele falava. Como o Senhor, Estêvão foi acusado por falsas testemunhas. “Cheio de fé e poder”, ele realizou grandes sinais e maravilhas entre o povo. Ele foi escolhido para servir na igreja, e serviu com fidelidade.

No fim de sua vida, sua fé resplandeceu diante dos olhos do então endurecido Saulo de Tarso, abalando suas convicções.

Estêvão foi aprovado ao enfrentar a tentação, e como recompensa, receberá a “a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tiago 1:12; Apocalipse 2:10).
(Extraído).

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