"Como o Pai me amou, também eu vos amei." (João 15:9)
Este é um dos mais surpreendentes versículos da Bíblia. Quem pode sondar os detalhes inimagináveis do amor que habita no coração do Pai pelo Seu Filho? E, contudo, essa é a mesma medida com a qual Ele nos ama. Nada é mais profundamente misterioso que a comunhão eterna do Pai com o Filho. As Escrituras nos dão apenas revelações indistintas sobre tal assunto, pois nossa capacidade humana de compreensão é inútil.
Sabemos que os sentimentos humanos são aprofundados e intensificados por anos de comunhão contínua. Se é assim na esfera humana, como será na celestial? O amor divino não é interesseiro, superficial, vacilante, mas puro, constante, sem sombra de variação. Quando não havia nem tempo nem criação, o amor de Cristo por nós já existia! O profeta Sofonias afirma: “O SENHOR teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sofonias 3:17).
Em outro lugar, o Senhor Jesus declara: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17). Pense bem, Deus não precisava do amor fraco de Suas criaturas para acrescentar mais glória à Sua glória, ou para obter mais honra na terra. Absolutamente não! Mas Ele nos amou com tamanha intensidade que entregou Seu Filho por nós.
A expressão “Deus é amor” (1 João 4:16) não é uma mera qualidade abstrata do amor divino. A Bíblia diz que “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós” (1 João 3:16). Como são miseráveis todas as nossas mais sublimes expressões de amor comparadas às de Deus! Nosso amor é um reflexo, frio como a lua, mas o Seu amor é como o sol!
Precisamos ser batizados no amor do Pai. Precisamos ser mergulhados inteiramente na força mais poderosa do todo o universo: o amor de Deus!
(Extraído do site - "Encontre a Paz")
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