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terça-feira, 8 de junho de 2010

A família de Deus: o Pai (2)

"Pois o mesmo Pai vos ama." (João 16:27).

Ao final de Sua oração em João 17, o Senhor Jesus falou ao Pai: “E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja” (v. 26). Ao longo de todo o Evangelho de João, o Senhor Jesus fala do “Pai” ou “meu Pai”, porém, a partir de Sua ressurrei­ção, Ele diz: “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (20:17). Não diz “nosso Pai”, pois Sua relação com o Pai é mais íntima que os Seus possam desfrutar. Ele continua sendo “o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).

“A nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1:3). Comunhão é ter sentimentos em comum, interesses em comum sobre a mesma Pessoa, ou seja, Cristo. Partilhar dos sentimentos do Pai acerca de Seu Filho e partilhar dos sentimentos do Filho acerca de Seu Pai. Que privilégio fantástico temos como cristãos!

Em que medida desfrutamos, dia a dia, dessa comunhão? Podemos fazer isso tanto individual (em nossos momentos de leitura e oração), quanto coletivamente (nas reuniões de adoração). Glorificar o Pai e o Filho enche nosso ser de júbilo, é uma pequena amostra do céu disponível aos Seus filhos já aqui neste mundo!

(Extraído - concluído).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A família de Deus: o Pai (1)

"Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai." (1 João 2:13).

O Senhor Jesus revela o Pai essencialmente no Evangelho de João: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (João 1:18). Mateus 11:27 diz: “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Porém, sobretudo, Ele fala do Pai, de Seu Pai, em Suas últimas palavras (capítulos 14 a 17 do Evangelho de João).

Nos outros evangelhos, o Senhor Jesus fala do Pai celestial, do Pai que está nos céus cuidando dos Seus. “Já vos não chamarei servos… tenho-vos chamado amigos” (João 15:15). Além disso, Ele pode lhes assegurar um amor infinito: “Pois o mesmo Pai vos ama” (João 16:27).

A manhã da ressurreição teve de chegar para que Maria Madalena recebesse essa mensagem de seu Senhor: “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João 20:17). Essa revelação é para todos os cristãos, não apenas para os mais experi­mentados.

Os verdadeiros adoradores adoram o Pai “em espírito e em verdade” (João 4:23).

O Senhor, com Sua obra perfeita, “nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai” (Apocalipse 1:6).

Nós também podemos chamá-Lo como o Filho chamou: “ Aba, Pai” (Marcos 14:36). Ele é nosso Pai! Parece tão simples, não é? Mas isso só foi possível pelo alto preço que o Filho pagou para que nós nos tornássemos filhos também. “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15).

(Extraído - continua).

domingo, 6 de junho de 2010

A fraqueza mais forte


"Porque, [Cristo] ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus." (2 Coríntios 13:4).

A declaração de que Cristo foi crucificado em fraqueza não é entendida corretamente por muitos. Alguns pensam que aqui é dito que em Cristo havia fraqueza. É verdade que quando as epístolas aos coríntios foram escritas, e não é menos verdade hoje, a obra da cruz foi tratada com desprezo pela maior parte das pessoas e, portanto, considerada fraqueza da parte dAquele que afirmava ser o Filho de Deus.

Contudo, a fraqueza que veio à luz na cruz não é baseada em nenhuma característica de Cristo. Mesmo como Homem, Ele era santo e perfeito. Ele poderia ter vivido para sempre, pois, ao contrário de nós, não estava sujeito à sentença da morte. Para nos salvar, Ele Se humilhou e Se tornou obediente até à morte de cruz. Em nosso mundo visível, a morte é a suprema expressão de nossa fraqueza. Mas “a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Coríntios 1:25), mais forte que o diabo, pois o Senhor o derrotou por Sua morte (Hebreus 2:14).

A fraqueza visível na cruz foi assumida voluntariamente com o esplêndido propósito de glorificar a Deus através da salvação dos pecadores perdidos.

O relato de Mateus claramente mostra que o Senhor não morreu por causa da exaustão, da perda de sangue ou da tortura da crucificação, como era normal com as vítimas da cruz. Sua morte foi a proclamação de Seu supremo poder, no qual Ele podia derramar Sua vida para retomá-la. Esse poder também nos sustenta: “Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus” (2 Coríntios 13:4).

(Extraído).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

“Onde estás?”


"Esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?" (Gênesis 3:8-9).

Aqui está algo que nos faz parar e pensar: nosso grande e sublime Deus, o Criador de todo o universo, chamando por Sua criatura. Isso é incompreensível para muitos. Eles imaginam que, se Deus existe, simplesmente é impossível que Ele se interesse por cada indivíduo que habita este planeta. Que enorme erro! Um deus, para quem algo seja impossível, não pode ser deus. Então essa objeção na verdade é uma negação do próprio Deus.

Deus nos chama. Assim como Ele não entregou o primeiro casal humano à própria sorte, também hoje não quer “que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9). Naquela ocasião, Deus cobriu Adão e Eva com a pele de um animal. Agora Ele nos oferece “roupas de salvação… manto de justiça” (Isaías 61:10), isto é, o perdão dos pecados por meio do Senhor Jesus Cristo.

“Onde estás?” é a pergunta de Deus para você neste dia. Não O ignore, mesmo se isso for constrangedor. Adão e Eva não ficaram nem um pouco felizes por ouvir a voz de Deus os chamando. Contudo, é imprescindível ouvi-la para que possamos acertar nossa vida com Ele e evitar a condenação eterna.

A maioria das pessoas vive em total desconsideração para com Deus. Outros ouviram sobre Ele na infância ou juventude, e se afastaram apenas para voltarem como filhos pródigos. Também existem os que imaginam que não precisam dEle por terem sucesso e reputação. Por fim, há os que reconhecem o próprio estado de absoluta corrupção e a desesperada necessidade que têm da miseri­córdia de Deus. Em qual categoria você se encaixa?
(Extraído).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Complexo de culpa?

"Tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste." (Neemias 9:17).

O perdão é uma coisa tremenda. Significa remissão da culpa. Ele nos faz respirar livremente e nos concede a paz. Assim acontece nos relacionamentos humanos normais, quando uma pessoa perdoa outra que lhe fez o mal. Imagine então no nosso relacionamento com Deus!

Mas o perdão requer o reconhecimento da culpa pela parte culpada. E é aí que nossa dificuldade começa.

Um garoto se aproximou de seu pai e perguntou: “Pai, você me perdoa pelo que eu fiz?” O pai perguntou: “Sim, mas o que você fez, filho?” O menino repetiu: “O que eu fiz”. O pai insistiu: “Se você não me disser o que fez, eu não posso lhe perdoar. Eu tenho de saber o que você fez”. O garoto então percebeu que não havia outro jeito a não ser admitir e confessar o erro.

Nós também temos de admitir nossa culpa diante de Deus e confessar nossos pecados para obtermos o perdão.

Muitos dizem que a fé cristã desencadeia um complexo de culpa nas pessoas, porque sempre se fala sobre culpa e pecado. Mas o oposto é que é verdade: a fé no Senhor Jesus nos livra de toda culpa e de todo complexo, pois nosso Deus é “perdoador, clemente e misericordioso”.

Quem já experimentou o perdão divino por meio da fé na obra de redenção que Cristo realizou pôde sentir o maravilhoso sentimento de liberdade expresso em Romanos 5:1: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Culpa confessada e perdoada não gera complexo, mas a escondida e mascarada, sim. Portanto um cristão verdadeiro jamais padecerá desse mal.

(Extraído)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Deus Está Sempre Acessível


Deus está sempre acessível! Nenhum tempo ou lugar nos separa da possibilidade de falar com o Senhor. Para encotrá-lo não há sala de espera em que tenhamos que passar horas angustiosas de incerteza. Uma visita ao médico muitas vezes exige paciência. Então surge logo a pergunta: durante quanto tempo terei que esperar? Quando chegará a minha vez? É desse modo que ficamos sentados nas salas de espera.

Não é assim com Deus. Com Ele, é bem simples – como está escrito em Hebreus 10.22: "aproximemo-nos..." Devemos exclusivamente ao nosso Senhor Jesus Cristo o termos esse acesso livre. A chave para ele é a fé: "aproximemo-nos..., em plena certeza de fé". Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Sem fé, obstruímos o caminho até Ele. Sem fé, não percebemos o acesso livre. Somente a visão de fé nos conduz com segurança até Ele. O aproximar-se dEle é ao mesmo tempo um passo de fé. Hebreus 4.16 nos exorta bem concretamente: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna."

Um grande problema entre nós cristãos é a passividade e a indiferença. Se não dermos passos bem concretos de fé em direção a Ele, Deus não agirá. Sem buscarmos conscientemente Sua presença, não receberemos ajuda.

Um dos encontros mais impressionantes com Jesus certamente está relatado na história da mulher curada da hemorragia. Ela era incuravelmente enferma. Sem dúvida, ela tinha passado muitas horas nas salas de espera dos médicos durante sua vida – em vão. Está escrito que ela tinha gasto todos os seus haveres com consultas médicas e que ninguém tinha podido curá-la – até que teve contato com Jesus. Em Lucas 8.44 está escrito de maneira tão simples: "veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste..." O passo de fé dessa mulher enferma levou à sua cura completa.

Com isso não quero dar a entender que sempre tem que acontecer necessariamente uma solução física ou prática dos nossos problemas. Com certeza, porém, o Senhor nos liberta do problema. Pode ser que o problema em si continue existindo – mas não se trata mais do seu problema, e sim do problema dEle! Ele lhe ajudará, Ele pode curá-lo. Talvez Sua interferência não ocorra como você imaginou, mas com certeza ela lhe será útil para a eternidade, curando a alma e o espírito!

Esse acesso livre está sempre disponível. Vamos dar passos de fé e abrir a porta – e ficaremos impressionados com a glória da Sua graça. Ele, o Todo-Poderoso, fez tudo por nós – basta que nos manifestemos!

(Peter Malgo - http://www.apaz.com.br/)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Alegria perpétua


"Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: Engrandecido seja Deus." (Salmo 70:4).

Como é bom relembrar tempos em que fomos realmente felizes! Precisamos de tais momentos, pois eles nos fortalecem e nos capacitam a enfrentar as demandas do cotidiano. Há tantos problemas e situações depressivas que é compreensível que tentemos compensar isso com a maior quantidade de alegria possível. Essa é uma reação normal. No entanto, existe sempre o perigo dessa busca por alegria se tornar vazia, um círculo sem fim de prazeres fúteis. E ainda que tal estilo de vida seja perigoso, não durará para sempre, pois “até no riso o coração sente dor e o fim da alegria é tristeza” (Provérbios 14:13). Por esse motivo, o sábio rei Salomão perguntou acerca da alegria: “De que serve esta?” (Eclesiastes 2:2).

A melhor maneira de encontrar a felicidade está expressa no versículo de hoje: “Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam”. A intenção declarada de Deus é que nós, Suas criaturas, sejamos alegres e que a fonte desse contentamento seja Ele mesmo. Mas isso só é possível para quem tem um relacionamento com Deus, que já confessaram sua culpa diante dEle e experimentaram o perdão e a salvação oferecidos pelo Senhor Jesus. Esses podem afirmar com toda convicção: “Engrandecido seja Deus”.

Estar em comunhão com Deus nos torna alegres, incessante­mente alegres. Essa é a melhor maneira de fortalecer nossa alma. E mesmo nos dias mais tenebrosos, os que têm a vida de Deus dentro de si são capazes de se alegrar, de ter prazer em viver, de estarem contentes nas mais adversas situações, pois a força do cristão está em Deus, cujo reino “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

(Extraído).