Encontre sua Dose!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma vírgula o libertou!

Foto: vsz

"Não há um justo, nem um sequer." (Romanos 3:10).

"Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi." (Isaías 44:22).

Certo prisioneiro, sentenciado a muitos anos de cadeia, fez uma apelação ao ministro da Justiça de seu país solicitando o perdão de seu crime e a conseqüente liberdade. O ministro enviou o pedido ao rei com a seguinte observação: “Perdão impossível, ficar na prisão”.

O rei leu a petição cuidadosamente, pegou a caneta e mudou a vírgula da nota que o ministro escrevera, acrescentando a palavra “Aprovado” ao final do texto. A redação ficou assim: “Perdão, impossível ficar na prisão”. Então, o condenado foi perdoado e posto em liberdade.

Você provavelmente não está em situação semelhante àquele homem. Mas diante de Deus você é um pecador e, portanto, culpado. Uma apelação contra a sentença divina é impossível: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:10,19,23). Porém também recebemos maravilhosas notícias: fomos “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus… pela fé no seu sangue” (Romanos 3:24-25).

O rei mudou a vírgula. O condenado foi perdoado, mas não justificado. Deus fez infinitamente mais. Conceder-nos Sua graça custou a Ele um preço incalculável: a morte de Seu Filho, que, carregando a culpa de nossos pecados, suportou o castigo que nós merecíamos sob o julgamento de Deus. A justiça de Deus foi satisfeita e os que crêem podem ser salvos e libertos para viverem a vida eterna: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7). “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou… Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade” (Gálatas 5:1,13).
(Extraído).

terça-feira, 29 de junho de 2010

Refúgio

Foto: rachel_thecat
"Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor. Eis que reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo. E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta." (Isaías 25:4; 32:1-2).

Alpinistas conhecem os benefícios de um refúgio, por mais tosco que seja, quando tempestades irrompem inesperadamente. E os habitantes de áreas desérticas quando assolados por tempestades de areia? Esses povos compreendiam perfeitamente a imagem usada na profecia acima.

A aplicação profética se refere aos eventos apocalípticos dos últimos dias. Mas existe também uma aplicação atual para os que enfrentam sofrimentos. Saber que o Senhor Jesus Cristo está perto é o que segura e sustenta os redimidos quando passam por tribulações. O Salmo 121 afirma: “O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma” (v. 7).

Um refúgio é o melhor lugar para se estar quando a tempestade desaba. Um lugar de sombra em dias de sol escaldante e ribeiros em terras secas também. Durante nossa vida experimentamos não apenas grandes chuvas, mas pequenos e constantes problemas e preocupações, que nos pressionam ainda mais em tempos difíceis, colocando sobre nossas costas um peso esmagador. Às vezes não nos causam dores intensas, mas esgotam nossas forças e nos desen­corajam. Mas Jesus está sempre presente para proteger o coração dos Seus. Ele é a Sombra à nossa direita (Salmo 121:5).
(Extraído).

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Uma calmaria devastadora

Foto: Paraflyer

"Quem há entre vós que ouça isto, que atenda e ouça o que há de ser depois?" (Isaías 42:23).

"Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado." (Ezequiel 33:5).

Após um longo período de fortes chuvas, o rio que cortava a cidade de El Playon, Columbia (EUA), transbordou a ponto de os habitantes terem de se refugiar nos telhados das casas. Em poucos dias, o nível da água caiu repentinamente, e todos voltaram às suas residências.

Um homem ficou intrigado: será que a súbita calmaria não poderia ser um presságio de um perigo maior? Grandes massas de árvores, pedras e lama não poderiam ter formado uma espécie de barreira que a qualquer minuto cederia sob a pressão da água? Ele se sentiu impelido a sair pela cidade, gritando: “Depressa, depressa! Vão para um lugar seguro ou poderão morrer!” Muitos levaram a sério a advertência, abandonaram seus pertences e foram para as colinas próximas. Outros nem sequer tomaram o aviso em consideração, e zombaram do mensageiro. Mas, de repente, um barulho ensurde­cedor foi ouvido, e enormes massas de água e detritos invadiram a cidade. Casas ruíram e muitas pessoas foram levadas pela torrente.

Aqueles habitantes fizeram pouco caso do aviso de seu vizinho. Hoje é Deus quem clama solenemente: “Arrependei-vos, pois, e con­vertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” (Atos 3:19).

Adiar ou desprezar a eterna salvação oferecida por Deus significa estar perdido para sempre. Contudo, se eu admitir meu estado pecaminoso diante de Deus e crer que Jesus Cristo morreu por mim, serei salvo por toda a eternidade.

(Extraído).

domingo, 27 de junho de 2010

Jesus Cristo nas Escrituras

Foto: Nicholas_T

"Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência." (Colossenses 1:16-18).

O Senhor Jesus ocupa o primeiro lugar na criação. Tudo foi criado por intermédio dEle e para Ele. É o grande Sustentador do universo. O primeiro lugar entre os que têm sido salvos é dEle também. Cristo é o cabeça do corpo: a Igreja. Neste mundo, o coração dos crentes é o único lugar onde Ele pode ter a preemi­nência. No mundo só existe confusão e caos, porém tudo mudará quando o Senhor dos senhores e o Rei dos reis aparecer trazendo justiça e paz à terra.

Jesus Cristo é o tema central das Escrituras. Está presente em muitas páginas, não somente nos Evangelhos. No primeiro livro de Moisés, a história de José fala simbolicamente do Senhor; no segundo livro, os elementos do tabernáculo falam dEle por metáfora; no terceiro, os sacrifícios são tipos de Seu sacrifício na cruz; no quarto livro, a serpente de bronze prenuncia o Senhor, como Ele mesmo afirma no Evangelho de João (3:14); no quinto livro, está declarado que viria um profeta maior que Moisés.

Cada salmo messiânico profetiza acerca de Cristo. Nos Provérbios, Ele é a Sabedoria personificada. Em Cantares de Salomão, Ele é o Amado. O profeta Isaías o descreve como o Servo fiel. Da primeira à última página, a Bíblia fala sobre Jesus Cristo.
(Extraído).

sábado, 26 de junho de 2010

O sal

"Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros." (Marcos 9:50).

O sal é eficiente de duas maneiras. Primeiro porque serve para retardar o processo de putrefação. Isso o tornou um agente muito útil para conservar gêneros alimentícios na antigüidade. A carne era salgada para se manter por mais tempo. A segunda e mais primordial propriedade é que ele intensifica o sabor dos alimentos. Ele ressalta as qualidades daquilo que ingerimos. Em sentido figurado, ambas as características do sal podem ser aplicadas à vida espiritual.

O mal tem de ser condenado e evitado. Isso envolve julgarmos a nós mesmos. Seja qual for o pecado que tenhamos cometido e tenhamos consciência dele, Deus, nosso Pai, requer confissão de nossos erros. Se fizermos isso, Ele nos garante o perdão. O autojuízo também acarreta a condenação dos impulsos e ditames da velha natureza antes que se tornem pensamentos, palavras ou atos pecaminosos.

O que é bom e benéfico tem de ser cultivado. Precisamos de en­corajamento para fazermos o que é bom. “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8). Essa atitude irá produzir em nós as mesmas características do Senhor Jesus. Ele permaneceu intocado pelo mal e sempre fez aquilo que era bom. Além disso, estaremos em paz com os demais. Ter sal em nós é uma decisão diária. Que o Senhor nos conceda a força necessária para prosseguirmos nesse caminho!

(Extraído).

sexta-feira, 25 de junho de 2010

“Não li e não gostei”: ignorância total

Foto: rachel_thecat

"Morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos." (Lucas 16:22-23).

Ao distribuir literatura cristã, passei por uma experiência inúmeras vezes: por diversas razões, eram os jovens que se recusavam a aceitar os folhetos evangelísticos que eu lhes oferecia. Um deles me disse: “Não sou religioso de jeito nenhum!”

Outro afirmou: “A Bíblia não é um livro para mim”. Perguntei se ele já a tinha lido. “De fato, não. A única coisa que eu gostaria de saber é o que acontece depois desta vida”, admitiu. Exclamei com entusiasmo: “Excelente. Isso é um dos assuntos do qual a Bíblia nos fala”.

Há um fato interessante sobre a Bíblia: embora a maioria nunca a tenha lido, as pessoas falam dela como se a conhecessem em profundidade.

Dizem que não gostam sem nem mesmo ter idéia do que está escrito. Isso é prova definitiva de uma ignorância sem limites. E apesar de grande parte da humanidade não manifestar nenhum interesse na Bíblia, ela simplesmente é indispensável por ser a mensagem de Deus. Quem mais poderia nos revelar quem realmente somos, se o céu e o inferno existem, quem Deus é e o que pensa de nós, e qual a verdade sobre a vida após a morte? Temos a revelação de Deus sobre esses e muitos outros temas na Bíblia. Mas isso é inútil para quem não se interessa pelos pensamentos divinos ou para quem não lê a Bíblia.

O homem rico mencionado no Evangelho de Lucas morreu sem estar reconciliado com Deus. Ele levou toda culpa que acumulara durante a vida para a eternidade. Então quando acordou no reino dos mortos, de repente se encontrou sofrendo indescritíveis tormentos num lugar longe da presença de Deus.

Não precisamos enfrentar tal futuro, se aproveitarmos o presente para converter-nos e receber o Senhor Jesus como Salvador e Senhor. Pegue uma Bíblia, leia e deixe que a mensagem tenha efeito sobre você. Essa experiência certamente irá mudar todo o seu destino!
(Extraído).

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Walter Talbot

"Se tu, Senhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá? Mas contigo está o perdão, para que sejas temido." (Salmo 130:3-4).

Quando o príncipe Charles visitou San Diego, EUA, em março de 1974, um homem de 73 anos de idade se aproximou dele e se identificou como Walter Talbot. Ele confessou ser um desertor e disse que queria se render.

A história de Talbot é a seguinte. Em 1920, o príncipe de Wales naquela época, rei Edward VIII, visitou Montreal, Canadá, com sua frota de navios. O então jovem marinheiro Talbot, de 19 anos, desertou de um navio que acompanhava o rei, o MS Calcutta, e fugiu para Nova Iorque. Entrou para a marinha norte-americana, foi dispensado, e depois se alistou novamente para lutar ao lado dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Em todos esses anos, porém, jamais esqueceu sua terra natal e ansiava pelo retorno. Quando se rendeu, ele declarou: “Quero colocar meu passado em ordem antes que seja tarde demais”.

Por quase dois meses, seu caso foi investigado pelo consulado britânico. Finalmente, Walter foi informado de que ele havia sido dispensado com honra. Isso significa que Talbot fora perdoado e, após 54 anos, pôde voltar ao seu país de origem.

Muitos ouviram o Evangelho na infância e receberam o Senhor Jesus como seu Salvador e Senhor. A maioria, porém, se distanciou dEle ao crescer. Por um tempo se sentiram seguros na calorosa atmosfera da fé cristã, mas depois “desertaram”. Ocasionalmente, anelam pelo lar espiritual. Tais desertores podem ficar seguros de que Deus espera por eles e está pronto a perdoá-los. Mas é preciso ter a mesma atitude de Talbot: “Quero colocar meu passado em ordem antes que seja tarde demais”. Temos de remir o tempo, pois nunca saberemos quando será tarde demais!

(Extraído).

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sem esperança!

"Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença." (Romanos 15:13).

Na sala de espera do consultório médico, uma senhora contava a um conhecido sobre o marido que morrera seis anos antes e como a vida tinha se tornado difícil desde então. Doenças e problemas dos mais variados tipos eram a razão da aparência pouco saudável dela.

Ela estava de fato muito solitária, pois todos os filhos haviam saído de casa; alguns deles moravam bem longe. Andava com dificuldade; o andador ao seu lado comprovava isso. Mas deveria se contentar por estar viva, outras pessoas viviam em uma situação bem pior que ela e, de qualquer modo, não havia nada a fazer.

Em todo o tempo que a ouvi falar essas coisas, observei seu rosto. Não era muito idosa, não tinha muitas rugas, mas também não gesticulava nem sorria. Ela não tinha esperança!

Sua vida também está seguindo o mesmo rumo patético? Então fique certo de uma verdade: existe alguém que pode lhe dar esperança e alegria, mesmo na tribulação – Deus!

Antes que Ele entre em sua vida e cure sua solidão, é necessário que você abra a porta do seu coração para Ele. Você tem de desnudar sua vida perante o Senhor. Deus não vai usar isso contra você. Ele está disposto a lhe perdoar e lhe dar um coração completamente novo. Ele não esta atrás de seu dinheiro nem de suas posses materiais. Ele quer você por inteiro, quer sua devoção, seu amor e sua gratidão.

Até agora houve obstáculos. Seu relacionamento com o Deus vivo não está em ordem. A razão é a culpa não confessada e sua obstinação. E exatamente por isso você precisa tanto de Deus.

Confesse seus pecados e peça perdão a Ele em nome do Senhor Jesus. Somente então o versículo de hoje fará sentido para você.

(Extraído).

terça-feira, 22 de junho de 2010

A batalha pela fé

"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." (Judas 3).

Os dias atuais se parecem com os dias nos quais Judas viveu. A fé apresentada na Bíblia já não é mais apreciada e praticada pela maioria da cristandade. Foi deturpada e adaptada para atender con­veniências. Alegrar-se na “salvação comum” é algo precioso para os cristãos, mas é igualmente importante prestar atenção ao que Judas diz sobre “batalhar pela fé”.

Para tanto, primeiro é necessário estabelecer com clareza o que é a fé. Não damos valor ao que conhecemos superficialmente, e o que não valorizamos jamais defenderemos. Portanto, tenho de examinar a Palavra de Deus, fonte única e exclusiva onde o cristão pode descobrir no que consiste a fé. A fé não se desenvolveu ao longo dos séculos: ela foi dada aos crentes uma vez por todas. Quando os filhos de Deus lêem a Bíblia com interesse e oração, o Espírito Santo os guia “em toda a verdade” (João 16:13).

É imprescindível notar que a Bíblia enfatiza a lutarmos pela fé, não simplesmente contra erros ou falsas doutrinas. Quem se ocupa em caçar erros corre o risco de disseminar mais ensinos humanos. “A ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tiago 1:20).

Se, contudo, tivermos plena consciência do que a fé é, a Palavra de Deus irá desmascarar todos os erros. E a batalha pela fé será empreendida com as poderosas armas da luz, “para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendi­mento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:4-5).

(Extraído).

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Deus fala mesmo?

"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:21).

Algumas pessoas acham difícil acreditar que o Deus Todo-pode­roso fale conosco, Suas criaturas. Ainda que não neguem a existência de Deus, tendo em vista a imensidão do universo, obra de Suas mãos, elas O consideram como um Ser distante e desinteressado pelo que se passa neste pequeno planeta. Essa forma de pensar prova quão pouco sabemos sobre a grandeza e o poder de Deus.

Nossa mentalidade e poder de pensamento são determina­dos grandemente pelas coisas materiais e visíveis que nos cercam. Nossa imaginação, por mais fantástica que seja, não pode abarcar conceitos como o ilimitado; veja como é difícil imaginar os recantos mais distantes do universo! Isso explica por que nenhum conheci­mento acerca de Deus pode ter origem no ser humano.

Deus tem recursos disponíveis em muitas esferas diferentes. Por meio de Seu Espírito, Ele comunica à humanidade os pensamentos e ensinos que deseja que saibamos. Todos estão registrados na Bíblia, a Palavra de Deus. Será realmente inconcebível que o mesmo Deus que chamou à existência toda a criação pela palavra de Seu poder não seja capaz de fazer tal coisa?

Essa é a razão pela qual você deve ler a Bíblia! Faça isso com um coração sincero e desprovido de preconceitos. Creia em tudo o que ler. Temos primeiro de crer; só depois iremos aprender. Então iremos reconhecer que a Palavra de Deus é perfeita; tudo nela está em harmonia, pois, apesar de tantos escritores, ela tem um único Autor: o Espírito de Deus.

(Extraído).

sábado, 19 de junho de 2010

Surpresas no Evangelho de João

"Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo." (João 12:26).

No Evangelho de João que apresenta Cristo como Filho de Deus, quem poderia esperar tal indicação de serviço e discipulado? Mas esse é o mesmo Evangelho que enfatiza que o Filho de Deus Se tornou Homem. Isso deixa claro que, por ser Filho de Deus, Ele revelou Deus e Sua glória como Homem (1:14-18).

Consideremos o seguinte: desde o início, no Evangelho de João vemos o Senhor sendo rejeitado (1:10-11). As “festas do Senhor”, as quais deveriam servir para honrá-Lo, tinham se tornado as “festas dos judeus” (2:13; 5:1).

Em meio a esse sombrio cenário, a glória do Filho de Deus brilha mais que nunca. Fazer a vontade de Deus era comida para Ele (4:34).

Ele jamais procurou Sua própria honra, mas a de Deus (8:49-50; 17:4). Desejava glorificar Seu Pai acima de todas as coisas, mesmo através de Sua morte (10:17-18; 12:27-28).

Nesse Evangelho, o Senhor Jesus não enfatizou a necessidade de ir a Jerusalém para sofrer e morrer, como registrado nos outros. Aqui Sua devoção a Deus é demonstrada em expressões como ir “para o Pai” (João 14; 16:16-17,28). João apresenta Cristo como uma oferta queimada, ou holocausto, a Deus. Oferta imensuravelmente preciosa!

Por causa de tal sacrifício, Deus não nos vê como somos, mas nos olha através da Pessoa e da obra do Senhor Jesus. Fomos feitos “agradáveis a si no Amado” (Efésios 1:6).

Essa posição maravilhosa traz consigo uma grande responsabi­lidade. “Segue-me tu” (21:22) é um chamado pessoal do Senhor a cada um dos Seus. Qual tem sido a sua resposta?

(Extraído).

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Semente poderosa

"Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei." (Isaías 55:11).

A Palavra de Deus é a “semente incorruptível” (1 Pedro 1:23), que por meio do agir do Espírito Santo brota no coração e produz fruto para Deus. Pode passar um longo tempo até que se note algum brotinho, mas depois os rebentos mostram a força do poder divino.

Uma jovem, indecisa quanto à salvação, certa vez estava na janela quando desabou uma forte tempestade. Um brilhante raio de luz iluminou a paisagem, e ela se recordou do versículo: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:27). Essa palavra despertou sua consciência. Ela começou a pensar sobre sua vida e se rendeu ao Senhor pela fé.

Outro exemplo: um fazendeiro alimentava o gado quando sentiu um bezerro lamber seu braço. As palavras de Isaías 1:3 vieram à mente dele: “O boi conhece o seu possuidor… mas Israel não tem conheci­mento, o meu povo não entende”. Isso o incomodou tanto que ele não descansou até receber pela fé o Senhor Jesus Cristo como Salvador.

Outro homem cortava árvores na floresta. Assim que levantou seu machado, um versículo fixou-se em seu pensamento: “E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo” (Mateus 3:10). Isso o levou a refletir e, finalmente, a crer em Cristo, o Redentor.

Você conhece algum versículo da Bíblia? Você já sentiu Deus lhe falar através dessa palavra?

(Extraído).

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Névoa e nuvens

"Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem." (Isaías 44:22).

Como é angustiante dirigir na névoa! Nem mesmo a luz dos faróis parece penetrá-la. A névoa esconde todo o contato com o meio que nos cerca. Perdemos o referencial da nossa posição, pois não há como determinar onde estamos. As nuvens por outro lado, escondem o brilho do céu. Nem a luz do sol nem a das estrelas fica visível.

Os nossos pecados são como as nuvens e a névoa. Qualquer contato com Deus se torna difícil. Deus não é o responsável se o pecado escurece tudo em nossa vida. De fato, se não permanecer­mos na luz divina, as coisas serão sombrias e desanimadoras.

Como a situação muda quando nos voltamos para Deus e confessamos nossos pecados a Ele! Quem se aproxima dEle com essa atitude, colocando sua confiança no Redentor, Jesus Cristo, pode reivindicar para si a promessa do versículo acima.

Que alívio sentimos quando as nuvens vão embora e a luz do sol brilha, ou quando a névoa se desfaz e conseguimos ver perfeita­mente. Porém, indescritível é o júbilo quando as nuvens e a névoa de nossa culpa são dissipadas pelo sangue do Senhor Jesus e já não mais nos impedem de desfrutar da presença de Deus.

Não podemos evitar dias nublados e nebulosos, mas podemos, sim, evitar que isso aconteça em nosso relacionamento com Deus. Temos de alinhar nossa conduta à Palavra de Deus e confessar nossos pecados. Essa é a única maneira de manter a alegria da comunhão com o Pai.

(Extraído).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O padrão de medida divino

"Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Romanos 3:23).

No passado, quando comerciantes costumavam viajar pela velha rota Amsterdã-Bizâncio, eles tinham de passar pela pequena e bonita cidade de Limburgo às margens do rio Lahn. Os habitantes gostavam de mostrar aos viajantes a parte mais estreita da estrada histórica, sobre a qual eram advertidos na estalagem dos cocheiros em Colônia. Os veículos carregados eram medidos para assegurar que não ficassem presos entre as casas.

Isso nos lembra de que estamos trilhando a jornada desta vida rumo a um destino distante e desconhecido. E ainda existem pessoas que desejam obter a salvação e o céu da própria maneira. Serão bem sucedidas? Se um cocheiro não fosse advertido em Colônia, e seu veículo estivesse acima da largura permitida, a viagem chegaria ao fim em Limburgo.

Em Sua Palavra, Deus estabeleceu o “padrão de medida” que todos têm de satisfazer para alcançar o céu. Se alguém se recusa a aplicá-lo nesta vida, será surpreendido com um destino inimagina­velmente horrendo: o julgamento de Deus, a ira de Deus em relação ao pecado e ao pecador. O versículo de hoje afirma enfaticamente que todos pecaram. E nem precisamos da Palavra de Deus para verificar esse fato: nossa consciência nos convence disso.

A boa notícia é que o texto continua: “Sendo justificados gra­tuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24)! Essa é a esperança para o mundo perdido. Essa é a graça oferecida a um mundo perdido.

(Extraído).

domingo, 13 de junho de 2010

Uma ordem constrangedora

"Não peques mais." (João 5:14).

Jesus Cristo disse tais palavras para um paralítico a quem acabara de curar. Esse homem havia sofrido com sua incapacidade por 38 anos. Agora curado milagrosamente, tudo parecia estar em ordem. Mas o Senhor tinha mais uma coisa a dizer que aparentemente aquele homem, da mesma maneira que a maioria das pessoas hoje em dia, não havia considerado: a questão do pecado. Pecar significa violar os mandamentos de Deus; e isso afeta a todos.

Quando nos encontramos em dificuldade, queremos sair da situação o mais rápido possível. Oramos e, às vezes, Deus responde como gostaríamos. O problema, qualquer que seja, é resolvido e a vida continua. Mas então vem a ordem constrangedora: “Não peques mais!” Somos capazes de diagnosticar o problema dos outros: egoísmo, avareza, explosões de ira, grosseria, etc. No entanto, essa palavra de Jesus se refere às manchas em nosso próprio caráter. Deus já viu cada uma delas.

Quem se esforça para levar uma vida irrepreensível logo percebe que tal esforço é enorme e passageiro. Em primeiro lugar, precisamos de perdão para as transgressões cometidas, e depois de força para levar uma nova vida. É exatamente isso que o Senhor Jesus deseja e quer nos dar. Ele morreu na cruz para expiar os pecados. Quem aceita esse fato pela fé é liberto de todo fardo e perdoado de toda culpa.

Se você se voltar para Ele como está, algo realmente impressionan­te irá lhe acontecer: você passará a ter nojo das práticas pecaminosas, porque “todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo” (1 João 5:18).

(Extraído).

sábado, 12 de junho de 2010

Ver e não reconhecer

"Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei." (João 20:15).

Maria Madalena não se referiu ao Senhor Jesus pelo nome, pois não O reconheceu. E ainda acrescentou: “Eu o levarei”. Ela parece ter esquecido que, para uma mulher, seria muito difícil fazer isso. O amor dela por seu Senhor tocou o coração de Jesus. O bom Pastor, que deu Sua vida pelas ovelhas e depois a retomou, agora a chama pelo nome: “Maria!” A voz dEle, que tocara seu coração de um jeito que ninguém mais tocou, era conhecida demais e dissipou o véu que a impedia de ver que o Senhor estava vivo e era quem estava falando com ela. Que júbilo deve ter inundado o coração anterior­mente tão triste de Maria!

Então o Senhor lhe deu uma mensagem destinada aos Seus discípulos a quem chamou de “irmãos”. Foram palavras nunca antes faladas a nenhum ser humano; diziam respeito a um novo relaciona­mento que começaria quando Ele subisse para Seu Pai. Anunciava algo desconhecido até então.

Muitos séculos se passaram. Já desfrutamos desse relaciona­mento concedido aos filhos de Deus? É o mesmo de que Cristo desfruta. O Deus de Cristo é nosso Deus; o Pai de Cristo é nosso Pai. Quão pouca atenção damos a isso! As coisas visíveis que nos cercam obscurecem a glória de nossa posição. Que pena! E como desonramos nosso querido Senhor por causa de nossa indiferença e superficialidade.

(Extraído).

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Crer ou não crer: eis a questão

"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (João 3:36).

Essa declaração no versículo de hoje enfatiza mais uma vez o tremendo significado da fé. Duas palavras diferentes e completamen­te abrangentes se revelam diante de nós: vida eterna ou condenação eterna. E tudo depende de se ter crido ou não no Filho de Deus.

O texto afirma em primeiro lugar: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna”. Aqui se trata da fé salvadora, a verdadeira convicção interior que motiva alguém a se render eternamente a Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele veio ao mundo para salvar os pecadores. Deus O enviou para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Existe apenas uma única exigência: cada pessoa tem de reconhecer que precisa de salvação. Como pecadores, merecemos a ira de Deus, esse é o veredito do justo Juiz. Essa sentença, vinda do próprio Deus, torna claro o quanto necessitamos de um Salvador!

A segunda parte do versículo começa assim: “Mas aquele que não crê no Filho”. Não crer significa rejeitar a chamada de Deus à conversão. Não é uma questão de estar inseguro, ou de não estar totalmente convencido sobre o assunto. Quem não crer no Filho de Deus não poderá entrar na vida eterna; a ira de Deus permanece como uma espada sobre tal pessoa. Deus não aceita nenhuma desculpa para a incredulidade.

É nessa vida que decidimos se cremos ou não. Depois da morte não há qualquer possibilidade de mudar de opção; já será tarde demais. Cristo realizou a obra da redenção sofrendo e morrendo na cruz do Calvário. A mensagem é bem clara: se você ainda não crê no Filho de Deus, o que o impede de tomar essa decisão agora mesmo?

(Extraído).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Jesus prometeu sinais milagrosos para todos os crentes?

Após a sua ressurreição, Jesus disse aos apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16:15-17).

Algumas pessoas interpretam o versículo 17 para dizer que os sinais milagrosos devem acompanhar todos os crentes. Às vezes, ouvimos pessoas até questionando a salvação de alguém por não ter manifestações milagrosas do poder do Espírito Santo. Outras pessoas duvidam de sua própria salvação quando não falam em línguas ou não apresentam outros sinais.

Jesus claramente prometeu que sinais iam acompanhar crentes. Mas, ele prometeu que todos os crentes receberiam dons milagrosos? Ele prometeu todos os dons para todos os que creem?
Vamos observar, com cuidado, o que Jesus falou e o que outros trechos do Novo Testamento dizem para esclarecer estas dúvidas.

(1) Jesus não prometeu todos os dons para todos os crentes. Não temos direito de acrescentar palavras que Jesus não usou. Se algumas pessoas expulsaram demônios e outras falaram em línguas enquanto ainda outras pegaram em serpentes ou beberam coisas venenosas, a palavra de Jesus foi cumprida. Os sinais citados acompanharam os que criam. No mesmo capítulo, o autor comenta sobre os apóstolos: “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam” (Marcos 16:20). Jesus fez o que ele prometeu!

(2) Mesmo na época dos apóstolos, nem todos os crentes operaram estes sinais. Antes de Atos 6, somente os apóstolos realizaram milagres (Atos 2:43; 5:12). Enquanto algumas outras pessoas receberam alguns sinais, continuaram sendo ligados principalmente ao trabalho apostólico (2 Coríntios 12:12; Hebreus 2:3-4). Paulo claramente mostrou que nem todos recebiam estes sinais (1 Coríntios 12:28-30).

Quer ter certeza da sua salvação? Não se preocupe com sinais e milagres; faça o que Jesus mandou (Marcos 16:16; Atos 2:38).

(Extraído – por Dennis Allan).

Quero aproveitar e mandar um abraço ao Gabriel que faz aniversário hoje.
Deus é contigo cara.

Deus abençoe a todos. Só Jesus salva!

terça-feira, 8 de junho de 2010

A família de Deus: o Pai (2)

"Pois o mesmo Pai vos ama." (João 16:27).

Ao final de Sua oração em João 17, o Senhor Jesus falou ao Pai: “E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja” (v. 26). Ao longo de todo o Evangelho de João, o Senhor Jesus fala do “Pai” ou “meu Pai”, porém, a partir de Sua ressurrei­ção, Ele diz: “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (20:17). Não diz “nosso Pai”, pois Sua relação com o Pai é mais íntima que os Seus possam desfrutar. Ele continua sendo “o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29).

“A nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1:3). Comunhão é ter sentimentos em comum, interesses em comum sobre a mesma Pessoa, ou seja, Cristo. Partilhar dos sentimentos do Pai acerca de Seu Filho e partilhar dos sentimentos do Filho acerca de Seu Pai. Que privilégio fantástico temos como cristãos!

Em que medida desfrutamos, dia a dia, dessa comunhão? Podemos fazer isso tanto individual (em nossos momentos de leitura e oração), quanto coletivamente (nas reuniões de adoração). Glorificar o Pai e o Filho enche nosso ser de júbilo, é uma pequena amostra do céu disponível aos Seus filhos já aqui neste mundo!

(Extraído - concluído).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A família de Deus: o Pai (1)

"Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai." (1 João 2:13).

O Senhor Jesus revela o Pai essencialmente no Evangelho de João: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (João 1:18). Mateus 11:27 diz: “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Porém, sobretudo, Ele fala do Pai, de Seu Pai, em Suas últimas palavras (capítulos 14 a 17 do Evangelho de João).

Nos outros evangelhos, o Senhor Jesus fala do Pai celestial, do Pai que está nos céus cuidando dos Seus. “Já vos não chamarei servos… tenho-vos chamado amigos” (João 15:15). Além disso, Ele pode lhes assegurar um amor infinito: “Pois o mesmo Pai vos ama” (João 16:27).

A manhã da ressurreição teve de chegar para que Maria Madalena recebesse essa mensagem de seu Senhor: “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João 20:17). Essa revelação é para todos os cristãos, não apenas para os mais experi­mentados.

Os verdadeiros adoradores adoram o Pai “em espírito e em verdade” (João 4:23).

O Senhor, com Sua obra perfeita, “nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai” (Apocalipse 1:6).

Nós também podemos chamá-Lo como o Filho chamou: “ Aba, Pai” (Marcos 14:36). Ele é nosso Pai! Parece tão simples, não é? Mas isso só foi possível pelo alto preço que o Filho pagou para que nós nos tornássemos filhos também. “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15).

(Extraído - continua).

domingo, 6 de junho de 2010

A fraqueza mais forte


"Porque, [Cristo] ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus." (2 Coríntios 13:4).

A declaração de que Cristo foi crucificado em fraqueza não é entendida corretamente por muitos. Alguns pensam que aqui é dito que em Cristo havia fraqueza. É verdade que quando as epístolas aos coríntios foram escritas, e não é menos verdade hoje, a obra da cruz foi tratada com desprezo pela maior parte das pessoas e, portanto, considerada fraqueza da parte dAquele que afirmava ser o Filho de Deus.

Contudo, a fraqueza que veio à luz na cruz não é baseada em nenhuma característica de Cristo. Mesmo como Homem, Ele era santo e perfeito. Ele poderia ter vivido para sempre, pois, ao contrário de nós, não estava sujeito à sentença da morte. Para nos salvar, Ele Se humilhou e Se tornou obediente até à morte de cruz. Em nosso mundo visível, a morte é a suprema expressão de nossa fraqueza. Mas “a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Coríntios 1:25), mais forte que o diabo, pois o Senhor o derrotou por Sua morte (Hebreus 2:14).

A fraqueza visível na cruz foi assumida voluntariamente com o esplêndido propósito de glorificar a Deus através da salvação dos pecadores perdidos.

O relato de Mateus claramente mostra que o Senhor não morreu por causa da exaustão, da perda de sangue ou da tortura da crucificação, como era normal com as vítimas da cruz. Sua morte foi a proclamação de Seu supremo poder, no qual Ele podia derramar Sua vida para retomá-la. Esse poder também nos sustenta: “Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus” (2 Coríntios 13:4).

(Extraído).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

“Onde estás?”


"Esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?" (Gênesis 3:8-9).

Aqui está algo que nos faz parar e pensar: nosso grande e sublime Deus, o Criador de todo o universo, chamando por Sua criatura. Isso é incompreensível para muitos. Eles imaginam que, se Deus existe, simplesmente é impossível que Ele se interesse por cada indivíduo que habita este planeta. Que enorme erro! Um deus, para quem algo seja impossível, não pode ser deus. Então essa objeção na verdade é uma negação do próprio Deus.

Deus nos chama. Assim como Ele não entregou o primeiro casal humano à própria sorte, também hoje não quer “que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9). Naquela ocasião, Deus cobriu Adão e Eva com a pele de um animal. Agora Ele nos oferece “roupas de salvação… manto de justiça” (Isaías 61:10), isto é, o perdão dos pecados por meio do Senhor Jesus Cristo.

“Onde estás?” é a pergunta de Deus para você neste dia. Não O ignore, mesmo se isso for constrangedor. Adão e Eva não ficaram nem um pouco felizes por ouvir a voz de Deus os chamando. Contudo, é imprescindível ouvi-la para que possamos acertar nossa vida com Ele e evitar a condenação eterna.

A maioria das pessoas vive em total desconsideração para com Deus. Outros ouviram sobre Ele na infância ou juventude, e se afastaram apenas para voltarem como filhos pródigos. Também existem os que imaginam que não precisam dEle por terem sucesso e reputação. Por fim, há os que reconhecem o próprio estado de absoluta corrupção e a desesperada necessidade que têm da miseri­córdia de Deus. Em qual categoria você se encaixa?
(Extraído).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Complexo de culpa?

"Tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste." (Neemias 9:17).

O perdão é uma coisa tremenda. Significa remissão da culpa. Ele nos faz respirar livremente e nos concede a paz. Assim acontece nos relacionamentos humanos normais, quando uma pessoa perdoa outra que lhe fez o mal. Imagine então no nosso relacionamento com Deus!

Mas o perdão requer o reconhecimento da culpa pela parte culpada. E é aí que nossa dificuldade começa.

Um garoto se aproximou de seu pai e perguntou: “Pai, você me perdoa pelo que eu fiz?” O pai perguntou: “Sim, mas o que você fez, filho?” O menino repetiu: “O que eu fiz”. O pai insistiu: “Se você não me disser o que fez, eu não posso lhe perdoar. Eu tenho de saber o que você fez”. O garoto então percebeu que não havia outro jeito a não ser admitir e confessar o erro.

Nós também temos de admitir nossa culpa diante de Deus e confessar nossos pecados para obtermos o perdão.

Muitos dizem que a fé cristã desencadeia um complexo de culpa nas pessoas, porque sempre se fala sobre culpa e pecado. Mas o oposto é que é verdade: a fé no Senhor Jesus nos livra de toda culpa e de todo complexo, pois nosso Deus é “perdoador, clemente e misericordioso”.

Quem já experimentou o perdão divino por meio da fé na obra de redenção que Cristo realizou pôde sentir o maravilhoso sentimento de liberdade expresso em Romanos 5:1: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Culpa confessada e perdoada não gera complexo, mas a escondida e mascarada, sim. Portanto um cristão verdadeiro jamais padecerá desse mal.

(Extraído)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Deus Está Sempre Acessível


Deus está sempre acessível! Nenhum tempo ou lugar nos separa da possibilidade de falar com o Senhor. Para encotrá-lo não há sala de espera em que tenhamos que passar horas angustiosas de incerteza. Uma visita ao médico muitas vezes exige paciência. Então surge logo a pergunta: durante quanto tempo terei que esperar? Quando chegará a minha vez? É desse modo que ficamos sentados nas salas de espera.

Não é assim com Deus. Com Ele, é bem simples – como está escrito em Hebreus 10.22: "aproximemo-nos..." Devemos exclusivamente ao nosso Senhor Jesus Cristo o termos esse acesso livre. A chave para ele é a fé: "aproximemo-nos..., em plena certeza de fé". Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Sem fé, obstruímos o caminho até Ele. Sem fé, não percebemos o acesso livre. Somente a visão de fé nos conduz com segurança até Ele. O aproximar-se dEle é ao mesmo tempo um passo de fé. Hebreus 4.16 nos exorta bem concretamente: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna."

Um grande problema entre nós cristãos é a passividade e a indiferença. Se não dermos passos bem concretos de fé em direção a Ele, Deus não agirá. Sem buscarmos conscientemente Sua presença, não receberemos ajuda.

Um dos encontros mais impressionantes com Jesus certamente está relatado na história da mulher curada da hemorragia. Ela era incuravelmente enferma. Sem dúvida, ela tinha passado muitas horas nas salas de espera dos médicos durante sua vida – em vão. Está escrito que ela tinha gasto todos os seus haveres com consultas médicas e que ninguém tinha podido curá-la – até que teve contato com Jesus. Em Lucas 8.44 está escrito de maneira tão simples: "veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste..." O passo de fé dessa mulher enferma levou à sua cura completa.

Com isso não quero dar a entender que sempre tem que acontecer necessariamente uma solução física ou prática dos nossos problemas. Com certeza, porém, o Senhor nos liberta do problema. Pode ser que o problema em si continue existindo – mas não se trata mais do seu problema, e sim do problema dEle! Ele lhe ajudará, Ele pode curá-lo. Talvez Sua interferência não ocorra como você imaginou, mas com certeza ela lhe será útil para a eternidade, curando a alma e o espírito!

Esse acesso livre está sempre disponível. Vamos dar passos de fé e abrir a porta – e ficaremos impressionados com a glória da Sua graça. Ele, o Todo-Poderoso, fez tudo por nós – basta que nos manifestemos!

(Peter Malgo - http://www.apaz.com.br/)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Alegria perpétua


"Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: Engrandecido seja Deus." (Salmo 70:4).

Como é bom relembrar tempos em que fomos realmente felizes! Precisamos de tais momentos, pois eles nos fortalecem e nos capacitam a enfrentar as demandas do cotidiano. Há tantos problemas e situações depressivas que é compreensível que tentemos compensar isso com a maior quantidade de alegria possível. Essa é uma reação normal. No entanto, existe sempre o perigo dessa busca por alegria se tornar vazia, um círculo sem fim de prazeres fúteis. E ainda que tal estilo de vida seja perigoso, não durará para sempre, pois “até no riso o coração sente dor e o fim da alegria é tristeza” (Provérbios 14:13). Por esse motivo, o sábio rei Salomão perguntou acerca da alegria: “De que serve esta?” (Eclesiastes 2:2).

A melhor maneira de encontrar a felicidade está expressa no versículo de hoje: “Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam”. A intenção declarada de Deus é que nós, Suas criaturas, sejamos alegres e que a fonte desse contentamento seja Ele mesmo. Mas isso só é possível para quem tem um relacionamento com Deus, que já confessaram sua culpa diante dEle e experimentaram o perdão e a salvação oferecidos pelo Senhor Jesus. Esses podem afirmar com toda convicção: “Engrandecido seja Deus”.

Estar em comunhão com Deus nos torna alegres, incessante­mente alegres. Essa é a melhor maneira de fortalecer nossa alma. E mesmo nos dias mais tenebrosos, os que têm a vida de Deus dentro de si são capazes de se alegrar, de ter prazer em viver, de estarem contentes nas mais adversas situações, pois a força do cristão está em Deus, cujo reino “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

(Extraído).